Meta derrete | Instagram também | Oppo no Brasil - INTERFACES

2022-09-02 17:40:18 By : Ms. Aileen AI

Edição enviada em 29 de julho de 2022 aos assinantes da INTERFACES NEWSLETTER. Assine e receba toda sexta de manhã.

Para ver que nem tudo é pessimismo no Brasil de 2022: tem gente querendo investir – ou ao menos demonstrando interesse – no nosso país em ano de eleição.

A Oppo está aí e, mesmo só com um aparelho e sem muita informação, mesmo assim ficamos empolgados.

A edição tem ainda um pedido de desculpas por Elon Musk, tem a Meta derretendo e o Instagram empacado na vida e o infame evento gamer/geek Ucconx, que aconteceu/não aconteceu – e garantiu diversão involuntária para quem está no Twitter, pelo menos. Boa leitura e até semana que vem!

A Oppo, da BBK – mesma dona da realme, VIVO (não a operadora) e OnePlus – anunciou sua chegada ao mercado brasileiro.

Como boa empresa do segmento, falou pouco sobre seus planos – basicamente vão lançar o smartphone Reno 7 (um modelo 4G), sem dar preço ou data de lançamento.

O mais curioso dessa história é que, após o anúncio da chegada, o site em português da Oppo saiu do ar e o idioma sumiu da lista de opções. Mistérios. Resta saber se entrou no mercado brasileiro para valer ou se será mais uma a reforçar estratégias de marketing no país apenas para alavancar vendas nos sites chineses.

Problemas tecnológicos de ontem: falta de chips. Problemas tecnológicos de amanhã: falta de fibra óptica.

Qualcomm e Samsung juraram amor eterno, amor verdadeiro para compartilhamento de tecnologias para produção e desenvolvimento de novos chips – seja para smartphones novos ou para o vindouro 6G.

VIAGENS QUE PODERIAM SER UM EMAIL

O Ministro das Comunicações vai para os EUA pedir um favor para a Apple.

Expectativa: tirar foto com Tim Cook.

Potencial realidade: não passar da recepção e tirar foto na entrada.

Mark Gurman, da Bloomberg, diz que teremos um Apple Watch Pro em breve. A conferir.

Falando em Apple, que tal um jogo para visitar uma Apple Store de alguns anos atrás?

Novos Galaxy Z Fold4 e Z Flip 4, por Evan Blass. O Unpacked está próximo e teremos cobertura especial (e presencial) do lançamento…

A AMD anunciou uma ferramenta de redução de ruído em som – algo que a rival NVidia já fazia (e se vangloriou bastante) desde algum momento da pandemia.

Band 7 é mais uma pulseira inteligente a chegar por aqui, também por conta da Huawei. Na China, a marca atualizou o sistema operacional Harmony OS e anunciou novos produtos para trabalhar – roteadores, notebooks, fones de ouvido.

A Asus anunciou – lá fora – o Zenfone 9, smartphone pequeno e poderoso, com muitas cores (adoramos o vermelho, pena que deve demorar uns 4-6 meses para chegar por aqui e até lá a concorrência já atualizou sua linha para 2023).

Tecnologias legais: escrever no ar usando laser.

Meta, a mãe do Facebook, entrou naquela fase “já vi esse filme em algum lugar”: resultados financeiros ainda são enormes, mas começam a cair, Mark Zuckerberg começa a falar que “tem muita gente que não precisaria estar aqui” e até voltam ao tema liberar a desinformação porque… dá mais engajamento.

Fato é que, como esse tiktoker diz, no mundo capitalista moderno tudo é “growth” (palavrinha moderna para dizer “crescimento”). Só que chega uma hora que chegamos ao limite – é o que está acontecendo com o Instagram também.

Não tem dinheiro infinito que faça algo no seu limite crescer ainda mais. E a Meta não entendeu isso ainda – seja investindo no metaverso (o potencial prego no caixão da Meta) ou forçando a barra para engolir os concorrentes.

A crise do Instagram na semana tem a ver com a mudança para vídeo da plataforma. Sempre é bom lembrar que as pessoas estavam lá pelas fotos, aí vieram os stories copiados do Snapchat, aí o IGTV e os Reels chupando o TikTok.

Mas agora a coisa foi meio além do imaginado, até com as Kardashian reclamando dos vídeos e todo mundo da falta de ordem no app. Adam Mosseri, chefão do Instagram, passou os últimos dias fazendo vídeos constrangedores tentando justificar o injustificável, mas disse que a rede vai voltar atrás em algumas decisões.

A mudança vai durar até a próxima cobrança interna de Zuckerberg, imaginamos.

Se Facebook e Instagram estão em crise existencial global, o WhatsApp segue crescendo no Brasil – e busca “novas fontes de receita“, segundo o chefe da operação local.

Enquanto isso, o TikTok faz o que era esperado dele: vai lançar um app de fotos.

Antes de tudo, um pedido de desculpas: falamos demais da vida íntima de Elon Musk (não é uma exclusividade nossa, mas sim a questão de tudo que um bilionário faz é importante e fica sob um holofote).

Mas a fofoca da semana vai para o Wall Street Journal acusando o musgo de pegar a ex-mulher do amigo Sergey Brin (o que Elon nega). Dizem as más línguas que é uma manobra de advogado para influenciar no divórcio.

2022 e olha só, o disco novo da Beyoncé vazou dias antes do lançamento oficial (que ocorre hoje, 29). Não, não baixamos – só descobrimos na hora de escrever esta carta semanal.

Nos sentimos em 2003 ouvindo Radiohead baixado de locais obscuros da internet. Será que os jovens sabem acessar esses locais hoje em dia?

VAI RECLAMAR DA IA EM CASA

O Google demitiu Blake Lemoine, o engenheiro religioso que falou que a IA do Google ganhou vida.

ENQUANTO ISSO, NA RÚSSIA

Um robô enxadrista quebrou o dedo de um garotinho de sete anos. Achamos suspeito, porém divertido o robô dar chilique.

Jout Jout fechou seu canal no YouTube, porque a vida continua.

A IBM lançou uma minissérie/reality show sobre desenvolvedores na América Latina – está disponível no Prime Video da Amazon.

A VIDA DO GEEK NÃO É FÁCIL

O Twitter geek/nerd brasileiro se divertiu esta semana, de graça, com a desgraça alheia do evento Ucconx.

Na verdade, nem a gente sabia que o evento ia acontecer até semana passada, quando fomos convidados para visitar o stand de uma fabricante e acabamos nem indo por pura falta de agenda.

Enfim, era pra ser um evento cheio de coisas – artistas nacionais, painéis com famosos, lojas divertidas, cosplays e afins –, mas não foi. Sobrou espaço no Anhembi, faltou estande e atração para preencher, também sobrou roupa suja lavada no Twitter – daí a diversão gratuita.

Fato é que não é a primeira, não será a última vez que uma empresa cai de pára-quedas no ambicioso mercado gamer/geek/nerd e acaba dando calote geral em fornecedor (a máxima é válida também para tecnologia – se você sabe, você sabe, caloteiros em todo lugar).

Ainda que a organização original da UcconX conseguiu que a BBL, gigante dos e-sports (e com gente razoavelmente competente, pelo histórico de mercado), assumisse o projeto esvaziado.

Moral da história: quem ficou sem receber lá no começo provavelmente nunca vai ver a cor do dinheiro, mesmo com o Procon entrando na história. A BBL tomou (e vai seguir tomando) porrada de todo lado, mas pelo menos o evento aconteceu. Mas se patrocinadores fôssemos, a reclamação (e o processinho, dependendo do caso) seria grande.

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